segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Manifesto de fundação

Aprovado pelo Movimento Pró-PT, em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), e
publicado no Diário Oficial da União de 21 de outubro de 1980.
O Partido dos Trabalhadores surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de
intervir na vida social e política do país para transformá-la. A mais importante lição que o
trabalhador brasileiro aprendeu em suas lutas é a de que a democracia é uma conquista que,
finalmente, ou se constrói pelas suas mãos ou não virá.
A grande maioria de nossa população trabalhadora, das cidades e dos campos, tem sido
sempre relegada à condição de brasileiros de segunda classe. Agora, as vozes do povo
começam a se fazer ouvir por meio de suas lutas. As grandes maiorias que constroem a
riqueza da Nação querem falar por si próprias. Não esperam mais que a conquista de seus
interesses econômicos, sociais e políticos venha das elites dominantes. Organizam-se elas
mesmas, para que a situação social e política seja a ferramenta da construção de uma
sociedade que responda aos interesses dos trabalhadores e dos demais setores explorados
pelo capitalismo.
Nascendo das lutas sociais
Após prolongada e dura resistência democrática, a grande novidade conhecida pela
sociedade brasileira é a mobilização dos trabalhadores para lutar por melhores condições de
vida para a população das cidades e dos campos. O avanço das lutas populares permitiu que
os operários industriais, assalariados do comércio e dos serviços, funcionários públicos,
moradores da periferia, trabalhadores autônomos, camponeses, trabalhadores rurais,
mulheres, negros, estudantes, índios e outros setores explorados pudessem se organizar para
defender seus interesses, para exigir melhores salários, melhores condições de trabalho,
para reclamar o atendimento dos serviços nos bairros e para comprovar a união de que são
capazes.
Estas lutas levaram ao enfrentamento dos mecanismos de repressão impostos aos
trabalhadores, em particular o arrocho salarial e a proibição do direito de greve. Mas, tendo
de enfrentar um regime organizado para afastar o trabalhador do centro de decisão política,
começou a tornar-se cada vez mais claro para os movimentos populares que as suas lutas
imediatas e específicas não bastam para garantir a conquista dos direitos e dos interesses do
povo trabalhador.
Por isso, surgiu a proposta do Partido dos Trabalhadores. O PT nasce da decisão dos
explorados de lutar contra um sistema econômico e político que não pode resolver os seus
problemas, pois só existe para beneficiar uma minoria de privilegiados.
Por um partido de massas
O Partido dos Trabalhadores nasce da vontade de independência política dos trabalhadores,
já cansados de servir de massa de manobra para os políticos e os partidos comprometidos
com a manutenção da atual ordem econômica, social e política. Nasce, portanto, da vontade
de emancipação das massas populares. Os trabalhadores já sabem que a liberdade nunca foi
nem será dada de presente, mas será obra de seu próprio esforço coletivo. Por isso
protestam quando, uma vez mais na história brasileira, vêem os partidos sendo formados de
cima para baixo, do Estado para a sociedade, dos exploradores para os explorados.
Os trabalhadores querem se organizar como força política autônoma. O PT pretende ser
uma real expressão política de todos os explorados pelo sistema capitalista. Somos um
Partido dos Trabalhadores, não um partido para iludir os trabalhadores. Queremos a política
como atividade própria das massas que desejam participar, legal e legitimamente, de todas
as decisões da sociedade. O PT quer atuar não apenas nos momentos das eleições, mas,
principalmente, no dia-a-dia de todos os trabalhadores, pois só assim será possível construir
uma nova forma de democracia, cujas raízes estejam nas organizações de base da sociedade
e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias.
Queremos, por isso mesmo, um partido amplo e aberto a todos aqueles comprometidos com
a causa dos trabalhadores e com o seu programa. Em conseqüência, queremos construir
uma estrutura interna democrática, apoiada em decisões coletivas e cuja direção e programa
sejam decididos em suas bases.
Pela participação política dos trabalhadores
Em oposição ao regime atual e ao seu modelo de desenvolvimento, que só beneficia os
privilegiados do sistema capitalista, o PT lutará pela extinção de todos os mecanismos
ditatoriais que reprimem e ameaçam a maioria da sociedade. O PT lutará por todas as
liberdades civis, pelas franquias que garantem, efetivamente, os direitos dos cidadãos e pela
democratização da sociedade em todos os níveis.
Não existe liberdade onde o direito de greve é fraudado na hora de sua regulamentação,
onde os sindicatos urbanos e rurais e as associações profissionais permanecem atrelados ao
Ministério do Trabalho, onde as correntes de opinião e a criação cultural são submetidas a
um clima de suspeição e controle policial, onde os movimentos populares são alvo
permanente da repressão policial e patronal, onde os burocratas e tecnocratas do Estado não
são responsáveis perante a vontade popular.
O PT afirma seu compromisso com a democracia plena e exercida diretamente pelas
massas. Neste sentido proclama que sua participação em eleições e suas atividades
parlamentares se subordinarão ao objetivo de organizar as massas exploradas e suas lutas.
Lutará por sindicatos independentes do Estado, como também dos próprios partidos
políticos.
O Partido dos Trabalhadores pretende que o povo decida o que fazer da riqueza produzida e
dos recursos naturais do país. As riquezas naturais, que até hoje só têm servido aos
interesses do grande capital nacional e internacional, deverão ser postas a serviço do bemestar
da coletividade. Para isso é preciso que as decisões sobre a economia se submetam aos
interesses populares. Mas esses interesses não prevalecerão enquanto o poder político não
expressar uma real representação popular, fundada nas organizações de base, para que se
efetive o poder de decisão dos trabalhadores sobre a economia e os demais níveis da
sociedade.
Os trabalhadores querem a independência nacional. Entendem que a Nação é o povo e, por
isso, sabem que o país só será efetivamente independente quando o Estado for dirigido
pelas massas trabalhadoras. É preciso que o Estado se torne a expressão da sociedade, o que
só será possível quando se criarem condições de livre intervenção dos trabalhadores nas
decisões dos seus rumos. Por isso, o PT pretende chegar ao governo e à direção do Estado
para realizar uma política democrática, do ponto de vista dos trabalhadores, tanto no plano
econômico quanto no plano social. O PT buscará conquistar a liberdade para que o povo
possa construir uma sociedade igualitária, onde não haja explorados nem exploradores. O
PT manifesta sua solidariedade à luta de todas as massas oprimidas do mundo.

História do PT


O Partido dos Trabalhadores foi fundado em 10 de fevereiro de 1980, num histórico encontro nacional em São Paulo, no Colégio Sion, no qual tive a honra de participar. O PT tem como nascedouro as históricas greves do ABC de 1978 e 1979, nas quais se forjou a liderança de Lula; é também depositário das lutas contra a ditadura militar e pela anistia, do movimento estudantil, da experiência de toda uma geração de militantes de inúmeras correntes políticas. O PT nasceu para combater o regime militar e sob o signo da opção pelos pobres, da justiça social e da liberdade.

A própria composição do PT apontava, desde o início, para uma concepção política que rejeitava os modelos rígidos então ainda em vigor em boa parte do mundo. Assim, o socialismo petista, elaborado ao longo dos anos e num processo intenso de debates, tinha a marca da liberdade: da mesma forma que combatíamos a ditadura em nosso país, também não aceitávamos que, em nome do socialismo, os direitos políticos e individuais fossem pisoteados.

Estou convencido de que o balanço desses 29 anos de história do PT é francamente positivo. O Partido dos Trabalhadores cresceu em íntima ligação com os movimentos sociais, tendo sido a principal alavanca política para a fundação da Central Única dos Trabalhadores - CUT, em 1983, e de inúmeras outras entidades sindicais, de trabalhadores rurais, de movimentos pela moradia, saúde, educação; à medida em que crescia, o PT via-se diante do desafio de assumir responsabilidades institucionais e de provar sua maturidade nos parlamentos e nas administrações municipais, estaduais e, a partir de 2003, na Presidência da República. Nosso partido teve uma participação destacada em todos os grandes momentos da vida política nacional, como na campanha das Diretas-Já, na luta pelo impeachment de Collor e muitos outros.

Esse esforço foi, a meu ver, plenamente exitoso: o PT deixou sua assinatura em tudo o que fez, trazendo transparência à atuação parlamentar, democratizando as administrações, nas quais a participação popular foi uma constante, criando e ampliando os programas sociais, criando novas bases para a educação pública. Em seis anos de governo Lula, o Brasil mudou: a economia cresce sem os sobressaltos habituais de nosso passado recente e remoto; os programas sociais beneficiam dezenas de milhões de brasileiros; a parcela mais pobre da população passa a ter acesso a uma fatia cada vez maior do bolo; o Brasil passou a ser respeitado internacionalmente e a estender suas relações com a África, a China, a Índia e a Rússia.

Evidentemente, nem tudo são flores neste percurso. O PT cometeu erros graves, que estiveram no noticiário nos últimos anos, os quais não podem ser ignorados nem deixar de ser debatidos e corrigidos. Entendo que o PT não é uma ilha. O partido está inserido na sociedade, mantém relações com os diversos atores sociais e carrega inevitavelmente, dentro de si, os vícios dos quais esta sociedade ainda não se viu livre.
Cabe ao PT e às suas instâncias adotar as providências necessárias para evitar que esses vícios proliferem no interior do partido, da mesma forma que os combatemos no conjunto da sociedade. O PT não poderia ter a arrogância de se imaginar puro e a salvo das contradições sociais, arrogância pela qual fomos criticados por nossos adversários, muitas vezes justamente.
Mesmo com todos os percalços enfrentados, o PT continua sendo uma referência para a população brasileira e o partido de maior apoio popular. No entanto, temos um grande desafio, principalmente levando-se em conta que em menos de dois anos Lula já não será o presidente do país.
Acredito que o caminho está em nossa própria história: ampliar a democracia interna, repactuar as relações internas, reforçar o entendimento de que os mandatos são coletivos, valorizar o debate, particularmente sobre as crises deflagradas nos últimos anos, e elaborar e propor soluções. Não podemos esquecer que não somos uma ilha, mas também não podemos utilizar isso como desculpa para os nossos erros.

Porém, o PT já mostrou ao longo de sua trajetória que tem vitalidade e pode perfeitamente vencer esse enorme desafio.

La Nación:

La Nación: Brasil é "líder regional e ator global de 1ª ordem"
Em seu principal editorial desta segunda-feira (12), o jornal argentino La Nación afirma que, enquanto a Argentina perde espaço e importância no cenário internacional, o Brasil se consolida como "líder regional e ator global de primeira ordem". O texto, intitulado "Brasil, nas grandes ligas", elogia especialmente o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o editorial, o Brasil de hoje é fruto direto do trabalho de Lula. Os editorialistas fazem sua análise a partir do que chamam de "dois troféus" aquinhoados por Lula em sua recente viagem à capital dinamarquesa, Copenhague: a eleição do Rio de Janeiro como sede das Olimpíada de 2016 e o apoio da União Europeia ao modelo brasileiro de combate ao desmatamento, que será apresentado na mais importante reunião sobre o clima do ano, que ocorre em dezembro, também em Copenhague.

Sobre a escolha do Rio como sede olímpica, o jornal avalia que a atuação brasileira na disputa, apartidária, mostrou uma "formidável imagem de como se defende o interesse nacional". O La Nación sugere que, se Buenos Aires tivesse sido candidata, "aversões pessoais" entre os políticos argentinos impediriam uma postura semelhante.

“Não é novidade que o Brasil, pelo carisma e o impulso de seu presidente, jogue nas grandes ligas”, afirma o jornal, que agrega: “A novidade é que, em meio a sérios problemas de desigualdade e de corrupção ainda não resolvidos, Lula tenha conseguido projetar seu país como um líder regional que não admite essa definição, ainda que saiba que esta cada vez mais perto de sê-lo”.

Exemplos dessa projeção são o diálogo de Lula com o presidente americano, Barack Obama, "enquanto Cristina Kirchner, ainda não consciente de que todos os seus ataques contra Bush se traduzem de forma imediata em Washington como ataques contra os Estados Unidos, não teve ocasião de dialogar senão em breves intervalos de cúpulas internacionais com Obama".

O jornal observa que "em 2011 terminará o segundo período de Lula". Mas seus feitos terão vida longa: "Terminará também esta tendência? Não. Definitivamente não. Em 2014, o Brasil será sede do campeonato mundial de futebol; em 2016, o Rio de Janeiro receberá os atletas (olímpicos)".

Os editorialistas tentam explicar por que, apesar da crise, "o Brasil recebe investimentos diretos em maior volume que a Argentina" e tem recursos para emprestar ao FMI. E por que, de quebra, "em cada cúpula da Unasur (o grupo de países sul-americanos), os olhares apontam para Lula e os ouvidos esperam suas reflexões"?

"Talvez porque”, registra o jornal, “ no plano político, os escândalos de corrupção nunca terem lançado dúvidas sobre Lula; porque ele cumpriu sua palavra empenhada sem desmerecer às instituições nem às pessoas que pensam diferente; e porque nunca teve a estranha ideia de construir um trem bala onde falta comida."

sábado, 3 de outubro de 2009

Presidente Lula Exemplo para o mundo


Biografia

Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em 27 de outubro de 1945, na cidade de Garanhuns, interior de Pernambuco. Casado com Marisa Letícia, desde 1974, tem cinco filhos. Lula, por sua vez, é o sétimo dos oito filhos de Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Mello. Em dezembro de 1952, a família de Lula migrou para o litoral paulista, viajando 13 dias num caminhão "pau de arara". Foi morar em Vicente de Carvalho, bairro pobre do Guarujá.

Foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias. Em 1956, a família mudou-se para São Paulo, passando a morar num único cômodo, nos fundos de um bar, no bairro de Ipiranga. Aos 12 anos de idade, Lula conseguiu seu primeiro emprego numa tinturaria. Também foi engraxate e office-boy.
Com 14 anos, começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Columbia, onde teve a Carteira de Trabalho assinada pela primeira vez. Lula transferiu-se depois para a Fábrica de Parafusos Marte e obteve uma vaga no curso de torneiro mecânico do Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Indústrial. O curso durou 3 anos e Lula tornou-se metalúrgico.

A crise após o golpe militar de 1964 levou Lula a mudar de emprego, passando por várias fábricas, até ingressar nas Indústrias Villares, uma das principais metalúrgicas do país, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Trabalhando na Villares, Lula começou a ter contato com o movimento sindical, por intermédio de seu irmão José Ferreira da Silva, mais conhecido por Frei Chico.

Em 1969, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema fez eleição para escolher uma nova diretoria e Lula foi eleito suplente. Na eleição seguinte, em 1972, tornou-se primeiro-secretário. Em 1975, foi eleito presidente do sindicato com 92 por cento dos votos, passando a representar 100 mil trabalhadores.

Lula deu então uma nova direção ao movimento sindical brasileiro. Em 78, Lula foi reeleito presidente do sindicato e, após 10 anos sem greves operárias, ocorreram no país as primeiras paralisações. Em março de 79, 170 mil metalúrgicos pararam o ABC paulista. A repressão policial ao movimento grevista e a quase inexistência de políticos que representassem os interesses dos trabalhadores no Congresso Nacional fez com que Lula pensasse pela primeira vez em criar um Partido dos Trabalhadores.

O Brasil atravessava, então, um processo de abertura política lenta e gradual comandada pelos militares ainda no poder. Em 10 de fevereiro de 1980, Lula fundou o PT, juntamente com outros sindicalistas, intelectuais, políticos e representantes de movimentos sociais, como lideranças rurais e religiosas. Em 1980, nova greve dos metalúrgicos provocou a intervenção do Governo Federal no sindicato e a prisão de Lula e outros dirigentes sindicais, com base na Lei de Segurança Nacional. Foram 31 dias de prisão.

Em 1982 o PT já estava implantado em quase todo o território nacional. Lula liderou a organização do partido e disputou naquele ano o Governo de São Paulo. Em agosto de 83, participou da fundação da CUT – Central Única dos Trabalhadores. Em 84 participou, como uma das principais lideranças, da campanha das "diretas-já" para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembléia Constituinte.

O PT lançou Lula para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, por pequena diferença de votos, mas dois anos depois liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que acabou no "impeachment" do presidente Fernando Collor de Mello. Em 1994 e 1998, Lula voltou a se candidatar a presidente da República e foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso.

Desde 1992, Lula atua como conselheiro do Instituto Cidadania, uma organização não-governamental criada após a experiência do Governo Paralelo, voltado para estudos, pesquisas, debates, publicações e principalmente formulação de propostas de políticas públicas nacionais, bem como de campanhas de mobilização da sociedade civil rumo à conquista dos direitos de cidadania para todo o povo brasileiro.

Na última semana de junho de 2002, a Convenção Nacional do PT aprovou uma ampla aliança política (PT, PL, PCdoB, PCB e PMN) que teve por base um programa de governo para resgatar as dívidas sociais fundamentais que o país tem com a grande maioria do povo brasileiro. O candidato a vice-presidente na chapa era o senador José Alencar, do PL de Minas Gerais.

Em 27 de outubro de 2002, aos 57 anos de idade, com quase 53 milhões de votos, Luiz Inácio Lula da Silva é eleito Presidente da República Federativa do Brasil.


Em 29 de outubro de 2006, Luiz Inácio Lula da Silva se reelege Presidente da República com mais de 58 milhões de votos (60, 83% dos votos válidos) vencendo em segundo turno o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Geraldo Alckmin.

Marquinhos Gricha Presidente PED 2009


Carta de apresentação do candidato à presidência do partido dos trabalhadores,
Marcos Aparecido (Gricha) da Silva

Companheiros e companheiras do Partido dos Trabalhadores;

Venho apresentar-me para os filiados(as) como candidato à presidência do partido dos trabalhadores.Meu nome é Marcos Aparecido da Silva,mais conhecido como Marcos Gricha ,(o Sombra).Natural de Novo Horizonte,nascido em quatro de Abril de 1971.Pai de duas filhas,Thais Suelen da Silva e Karen Vitória Dizarro da Silva.Filho de Antonio Veríssimo da Silva e de Divina Maria do Carmo da Silva.Casado com Cleonice Dall´Agnol Ribeiro, ensino médio completo, ator de teatro e prestador de serviços na área sindical junto ao Sindicato dos Servidores Públicos municipais de Novo Horizonte e Região.
Lanço minha candidatura à Presidente por acreditar que a reconstrução se faz urgente.
Sou militante desde meus 16 anos, filiado desde 1995 e luto pelo PT de forma incondicional. Nunca me desfiliei como também sempre trabalhei para os candidatos petistas ou para aqueles que o partido apoiou.
Em todas as campanhas políticas, dentro ou fora do nosso município, me fiz presente, segurando nossa bandeira participando ativamente. Até hoje, sofro “perseguições” políticas e culturais e mesmo assim, nunca abandonei o PT, e não vou abandonar jamais, porque acredito na proposta partidária e o meu ideal, não é só meu. É de todos que lutam pela democracia e defendo a possibilidade de haver um debate com os candidatos a presidente, pois só assim o partido terá a oportunidade de crescer e decidir os caminhos a serem tomados.
Minha luta pelo partido não está vinculado a favores ou privilégios. Não tenho nenhum cargo,seja público ou de confiança.
Carrego os símbolos petistas com orgulho e não espero favores por isso Essa minha realidade pode ser comprovada, pois não recebi nenhum favorecimento por ser artista, nascido aqui, pelo contrário. Em muitas ocasiões,vieram artistas de fora para realizar um trabalho que eu poderia ter feito, portanto,não devo favores a ninguém. A cultura está fortemente ligada às causas do PT e por isso é que travo uma luta constante para que ela se faça presente e não vou desistir de continuar a trazer para nosso município programas culturais. Desta forma estou respeitando as causas sociais do PT e me respeitando como petista sério que sou e também como artista.
Minha atuação política é constante, pois defendo os ideais petistas, visto nossa camisa dignamente e luto pelos interesses de todos os companheiros e cidadãos de nossa cidade.
Nosso partido vem sofrendo com o descaso e abandono de administrações passadas, porém sendo eleito, o que faço há muito tempo, irá ganhar força com o apoio dos companheiros que conhecem minha luta política e cultural e juntos, faremos a reconstrução do nosso partido, que tem uma longa história de luta e opressão.
Muitos de nossos companheiros se afastaram do partido, por não acreditarem que o PT pudesse voltar a ser forte. Hoje,com minha candidatura ,além de dar apoio estão motivados a retornar á militância.
Até agora,apenas alguns militantes faziam parte do Diretório de forma participativa e os demais eram “figurantes” e para mudar essa quadro,a idéia da criação de secretarias como:cultura,organização,sindical,combate ao racismo,juventude,comunicação,
movimentos populares e mobilização.O dinamismo está presente,seguindo o exemplo de outros municípios brasileiros.Desta forma,os filiados terão a chance real participação efetiva no partido.
A falta de informação sobre o que acontece no partido,não faz mais parte da história do PT.Agora,os filiados podem contar com a comunidade PT,na internet e com o perfil do partido que criei no Orkut,onde os filiados tem um espaço para conhecer outros filiados, ficar por dentro dos passos do PT e registrar suas idéias.
Acredito no crescimento do partido e para que isso aconteça, é preciso uma união de todos que realmente desejam isso e que estão dispostos a lutar pelos ideais petistas.
O PT tem que recuperar o respeito e não precisa de “falsos” militantes, que abandonam o partido e voltam quando lhe é conveniente, que usam a ESTRELA para se promover ou que venham de outros partidos que tem ideal totalmente oposto apenas por vir,para ter status e poder.
Companheiros e companheiras, a reconstrução já começou.








Saudações Petistas,

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Origem e Evolução do Teatro


A Origem e Evolução do Teatro

A origem do teatro pode ser remontada desde as primeiras sociedades primitivas, em que acreditava-se no uso de danças imitativas como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam todos os fatos necessários à sobrevivência (fertilidade da terra, casa, sucesso nas batalhas etc), ainda possuindo também caráter de exorcização dos maus espíritos. Portanto, o teatro em suas origens possuía um caráter ritualístico.
Com o desenvolvimento do domínio e conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais, o teatro vai deixando suas características ritualistas, dando lugar às características mais educacionais. Ainda num estágio de maior desenvolvimento, o teatro passou a ser o lugar de representação de lendas relacionadas aos deuses e heróis.
Na Grécia antiga, os festivais anuais em honra ao deus Dionísio (Baco, para os latinos) compreendiam, entre seus eventos, a representação de tragédias e comédias. As primeiras formas dramáticas na Grécia surgiram neste contexto, inicialmente com as canções dionisíacas (ditirambos).
A tragédia, em seu estágio seguinte, se realizou com a representação da primeira tragédia, com Téspis. A introdução de segundos e terceiros atores nas tragédias veio com Ésquilo e Sófocles. Surgiu também a peça satírica: o conservador Aristófanes cria um gênero sem paralelo no teatro moderno, pois a comédia aristofânica mesclava a paródia mitológica com a sátira política. Todos os papéis eram representados por homens, pois não era permitida a participação de mulheres.
Os escritores participavam, muitas vezes, tanto das atuações como dos ensaios e da idealização das coreografias. O espaço utilizado para as encenações, em Atenas, era apenas um grande círculo. Com o passar do tempo, grandes inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego, como a profissionalização, a estrutura dos espaços cênicos (surgimento do palco elevado) etc. Os escritores dos textos dramáticos cuidavam de praticamente todos os estágios das produções.
Nesse mesmo período, os romanos já possuíam seu teatro, grandemente influenciado pelo teatro grego, do qual tirou todos os modelos. Nomes importantes do teatro romano foram Plauto e Terêncio. Roma não possuiu um teatro permanente até o ano de 55 a.C., mas segundo é dito, enormes tendas eram erguidas, com capacidade para abrigarem cerca de 40.000 espectadores.
Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou suas próprias inovações, com a pantomima, em que apenas um ator representava todos os papéis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o ator acompanhado por músicos e por coro.
Com o advento do Cristianismo, o teatro não encontrou apoio de patrocinadores, sendo considerado pagão. Desta forma, as representações teatrais foram totalmente extintas.
O renascimento do teatro se deu, paradoxalmente, através da própria igreja, na Era Medieval. O renascimento do teatro se deveu à representação da história da ressurreição de Cristo. A partir deste momento, o teatro era utilizado como veículo de propagação de conteúdos bíblicos, tendo sido representados por membros da igreja (padres e monges). O teatro medieval religioso entrou em franco declínio a partir de meados do século XVI.
Desde o século XV, trupes teatrais agregavam-se aos domínios de senhores nobres e reis, constituindo o chamado teatro elisabetano. Os atores - ainda com a participação exclusiva de atores homens - eram empregados pela nobreza e por membros da realeza. O próprio Shakespeare, assim como o ator original de Otelo e Hamlet, Richard Burbage, eram empregados pelo Lorde Chamberlain, e mais tarde foram empregados pelo próprio rei.
Na Espanha, atores profissionais trabalhavam por conta própria, sendo empresariados pelos chamados autores de comédia. Anualmente, as companhias realizavam festivais religiosos, e sobretudo no século XVII, as representações nas cortes espanholas encontravam-se fortemente influenciadas pelas encenações italianas. Os nomes mais proeminentes deste período (a chamada idade de ouro do teatro espanhol) foram Calderon de La Barca e Lope de Vega.
Foi mais notadamente na Itália que o teatro renascentista rompeu com as tradições do teatro medieval. Houve uma verdadeira recriação das estruturas teatrais na Itália, através das representações do chamado teatro humanista. Os atores italianos deste, basicamente, eram amadores, embora já no século XVI tenha havido um intenso processo de profissionalização dos atores, com o surgimento da chamada "Commedia Dell'Arte", em que alguns tipos representados provinham da tradição do antigo teatro romano: eram constantes as figuras do avarento e do fanfarrão.
Devido às muitas viagens que as pequenas companhias de Commedia Dell'Arte empreendiam por toda a Europa, este gênero teatral exerceu grande influência sobre o teatro realizado em outras nações. Um dos aspectos marcantes nesse teatro foi a utilização de mulheres nas representações, fato que passou a se estender para os outros países.
No século XVII, o teatro italiano experimentou grandes evoluções cênicas, muitas das quais já o teatro como atualmente é estruturado. Muitos mecanismos foram adicionados à infra-estrutura interna do palco, permitindo a mobilidade de cenários e, portanto, uma maior versatilidade nas representações.
Foi a partir do século XVII que as mulheres passaram a fazer parte das atuações teatrais na Inglaterra a na França. Na Inglaterra, os papéis femininos eram antes representados por jovens atores aprendizes. Na França, uma das atrizes que outrora havia sido integrante do grupo de Molière passou a fazer parte do elenco das peças de Racine. Therese du Parc, conhecida depois como La Champmesle, foi a atriz que primeiro interpretou o papel principal de Fedra, da obra de Racine, tornando-se então uma das principais atrizes da chamada "Commedie Française".
No Brasil, o teatro tem sua origem com as representações de catequização dos índios. As peças eram escritas com intenções didáticas, procurando sempre encontrar meios de traduzir a crença cristã para a cultura indígena. Uma origem do teatro no Brasil se deveu à Companhia de Jesus, ordem que se encarregou da expansão da crença pelos países colonizados. Os autores do teatro nesse período foram o Padre José de Anchieta e o Padre Antônio Vieira. As representações eram realizadas com grande carga dramática e com alguns efeitos cênicos, para a maior efetividade da lição de religiosidade que as representações cênicas procuravam inculcar nas mentes aborígines. O teatro no Brasil, neste período, estava sob grande influência do barroco europeu.
Ao cabo do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática da peças foram reflexo de acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Surgiram formas como o melodrama, que atendia aos gosto do grande público. Muitos teatros surgiram juntamente com esse grande público.
No século XIX as inovações cênicas e infra-estruturais do teatro tiveram prosseguimento. O teatro Booth de Nova York já utilizava os recursos do elevador hidráulico. Os recursos de iluminação também passaram por muitas inovações e experimentações, com o advento da luz a gás. Em 1881, o Savoy Theatre de Londres foi o primeiro a utilizar iluminação elétrica.
Os cenários, assim como o figurino, procuravam reproduzir situações históricas com um realismo bastante apurado. As sessões teatrais, em que outrora encenavam-se várias peças novas ou antigas, foram passando a ser utilizadas apenas para a encenação de uma peça. Todas as inovações pelas quais o teatro foi passando exigiram o surgimento da figura do diretor, que trata de todos os estágios artísticos de uma produção.
Ao final do século XIX uma série de autores passaram a assumir uma postura de criação bastante diversa da de seus predecessores românticos, visando a arte como veiculo de denúncia da realidade. Escritores como Henrik Ibsen e Emile Zola foram partidários dessa nova tendência, cada qual com sua visão particular.
O teatro do século XX caracteriza-se pelo ecletismo e pela grande quebra de antigas tradições. O "design" cênico, a direção teatral, a infra-estrutura e os estilos de interpretação não se vincularam a um único padrão predominante. Entretanto, pode-se dizer que as idéias de Bertolt Brecht foram as que mais influenciaram o teatro moderno. Segundo dizia Brecht , o ator deve manter-se consciente do fato que esta atuando e que jamais pode emprestar sua personalidade ao personagem interpretado. A peça em si, por sua vez, assim como a mensagem social nela contida, deveria ser o supremo objeto de interesse. Para tanto, os espectadores deveriam ser constantemente lembrados que estão vendo uma peça teatral e que, portanto, não identifiquem os personagens como figuras da vida real, pois neste caso a emoção do espectador obscureceria seu senso crítico.
Dado o seu temor no caso dos atores mostrarem-se incapazes de desempenhar os papéis com tanta imparcialidade, Brecht utilizou vários recursos que libertariam as encenações de quaisquer ilusões de realidade que poderiam ser criadas nas mentes dos espectadores. A cenografia se dirigia a muitos efeitos não-realísticos, assim como as próprias atividades de mudança de palco podiam ser vistas pelo público. No teatro contemporâneo tanto as tradições realistas como as não-realistas convivem simultaneamente.

domingo, 30 de agosto de 2009

mimica

http://www.mimicas.com/home.htm

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Imperio do Silencio..




O Império do Silêncio!

Mímica é um delicioso jeito de contar histórias utilizando elementos que preenchem a cena com harmonia e irreverência. Antonin Artaud, Bob Wilson, Gerald Thomas, Antunes Filho e outros grandes encenadores modernos, por não subestimarem a mímica como parte de suas linguagens, tornaram-se arautos do teatro moderno, respeitados e imitados por muitos fãs no mundo inteiro.

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O segredo desses mestres, foi a revolução que buscaram fazer no corpo do ator, respeitando principalmente sua gestualidade. Quando o gesto do ator é cuidadoso, seu trabalho ganha força nos palcos.

Na década de 90 sente-se no ar que algo está para acontecer na arte do gesto. A maioria dos mímicos que vieram no rastro de Marcel Marceau sentem a necessidade de se reciclarem e estão descobrindo a complexidade desta arte que, paradoxalmente, é amiga íntima da simplicidade!

O panorama confuso que paira sobre nós é notório como em todas as profissões, a revolução da "era da informática" desmistificou a imagem do mestre como o provedor de todo conhecimento. Está claro que só é mestre quem sabe que não sabe o suficiente e precisa aprender mais. O maior exemplo disso é o incansável Etiénne Decroux, que viveu 92 anos pesquisando a mímica e deixou o embrião de uma arte que ainda tem muito que amadurecer.

Diante deste emaranhado de idéias e especulações que surgem na "nossa arte" do gesto só é possível concluir que: os atores gestuais, sejam eles mímicos, clowns, brincantes, essenciais, atores de máscaras e outros gêneros são, na verdade, a gênese de um novo tempo, de uma outra forma de teatro que não será mais o império do silêncio, tão pouco, o da palavra.

sábado, 18 de abril de 2009

GRANDE MESTRE!


A persistência é o caminho do êxito.

"Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,

nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.

Teus passos ficaram.

Olhes para trás ... mas vá em frente

pois há muitos que precisam

que chegues para poderem seguir-te."

"A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal.

Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la."

"Creio que o pecado é realmente um

mistério tão grande como a virtude."

"Faço parte do mundo

e, no entanto, ele me torna perplexo."

"Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço,

o que me coloca em nível mais alto do que o de qualquer político."

"No fim, tudo é uma piada."

"Estou sempre alegre

essa é a maneira de resolver os problemas da vida."
"Tenho a impressão de que os
homens estão perdendo o dom de rir."
"Não sois máquinas! Homens é o que sois!"
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado:
nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade."
"A vida é maravilhosa se você não tem medo dela."
"Se o que você está fazendo for engraçado,
não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo."
" Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
"Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."
"Com o uso da palavra não há mais lugar para a imaginação."
"Sem minha mãe, acho que jamais teria me saído bem na pantomima.
Ela possuía a mímica mais notável que já vi. As vezes,
ficava durante horas à janela olhando para a rua e reproduzindo
com as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o
que se passava lá em baixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não
somente a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto,
mas sobretudo a estudar o homem."
Não preciso me drogar para ser um gênio;
não preciso ser um gênio para ser humano,
mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
"O homem não morre quando deixa de viver,
mas sim quando deixa de amar."

Para Refletir...

Creio no riso e nas lágrimas como antidotos contra o ódio e o terror."

"Não sou politico; sou principalmente um individualista. Creio na liberdade; nisso se resume a minha política."

"Creio que não se pode fazer nada de grande na vida se não se fizer representar o personagem que existe dentro de cada um de nós."

Essa é pra você

Eu continuo a ser uma coisa só:Um palhaço, o que me coloca acima de qualquer politico
Sir chaplin

pensamento do dia

"O humor é um degrau acima da felicidade"
Sir chaplin

Pensamento do dia...

" Vivemos em uma democracia entre aspas"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Projeto Palhaço Cidadão de Novo Horizonte no HC UFBA Salvador


Hoje,dia 16/04/2009 fomos acolhidos pela equipe de Hotelaria da UFBA,do complexo HUPES-Hospital das Clínicas-Salvador comandada por Soraya R.A.Cravo e sua fiel escudeira Vanessa.
A cada visita,a sensação de "missão cumprida" fica cada vez mais forte,por isso,o Projeto Palhaço Cidadão irá aceitar o convite de Brasilia,do Hospital Santa Lúcia.
No roteiro de volta à novo horizonte outros hospitais serão visitados,divulgando assim o trabalho em desenvolvimento do Projeto palhaço cidadão-Humanização Hospitalar
O meu sonho de levar a arte do palhaço para além do picadeiro e ruas está se tornando uma realidade.
Recentemente,O Projeto esteve no asilo,em Novo Horizonte fazendo uma visita aos idosos.A experiência foi maravilhosa e pretendo fazer visitas periódicas,pois não só são os internos que se beneficiam com as visitas,nós é quem mais ganhamos porque a alegria e satisfação de receber o sorriso é inesplicável !
Estamos aguardadando uma resposta positiva do provedor da Santa Casa de Novo Horizonte para que possamos levar a referida entidade este Projeto DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR.

Foto acima:Visita realizada no dia 16/04/2009 no HC-UFBA-SALVADOR-BA

terça-feira, 7 de abril de 2009

Projeto Palhaço Cidadão-Asilo de Novo Horizonte-SP




Projeto Palhaço Cidadão

Estiveram em Novo Horizonte,no último final de semana,os atores/palhaços Vanessa Queiroz,Flavio Costa e Renato Contesini
A trupe vinda de São Bernardo do campo e Santos prestigiaram a quermesse realizada no sábado,dando um brilho a mais ao evento.
As intervenções foram muito bem aceitas por parte da comunidade presente.Na ocasião,os palhaços divulgaram o Projeto “Palhaço Cidadão”,idealizado pelo ator/palhaço Marcos Gricha,artista local e Cléo Dall´Agnol,palhaça paulista recém chagada de Salvador.
A colaboração da comunidade viabilizou a visita dos palhaços ,no domingo,ao asilo “Lar Velhice Maria Souza Spínola,situado em nosso município.
A experiência junto aos idosos foi maravilhosa para os artistas. A alegria contagiou a todos e a emoção foi grande.
O presidente da entidade entendeu a iniciativa e a proposta do Projeto Palhaço Cidadão e abriu as portas do asilo para que a intervenção acontecesse.
O Projeto ,em fase de desenvolvimento, já encaminhou ao hospital local,em fevereiro, todos os detalhes do projeto e aguarda uma resposta positiva.Essa iniciativa chamou a atenção da trupe paulista que veio especialmente para pesquisar , trocar idéias e levar a experiência para o trabalho que estão desenvolvendo na área social em São Paulo
Segundo os idealizadores do Projeto,Marcos Gricha e Cléo Dall´Agnol;
“É fundamental que a comunidade perceba a importância do trabalho artístico como ferramenta de inclusão social.Novo Horizonte tem potencial para desenvolver um projeto assim,apenas precisa de um olhar mais atento pra cultura .O Projeto Palhaço Cidadão se sentiu honrado com a visita dos atores/palhaços e já pensamos em trazê-los para novas intervenções futuras.
Outros artistas também se dispuseram a visitar nosso município.Esse intercâmbio cultural é essencial para aprimoramento do projeto como também para divulgar Novo Horizonte em várias localidades brasileiras, um bom exemplo de como é mais inteligente e econômico investir em cultura, é se pegarmos o orçamento do governo e veremos que cada preso custa em media de R$1700,00 reais. No entanto, um professor (diretor) de teatro (ou outra forma de arte) pode ter em media em um grupo 40 alunos e custa cerca de R$1000,00 reais. E como diz o velho ditado ”Mente vazia oficina do diabo” e sendo a arte um agente transformador, essas 40 pessoas que entrarão em contato com a arte e serão envolvidas por ela. Agora se usarmos a matemática veremos:1700,00 x 40 = 68.000,00 ; 68.000,00 – 1000,00 =67.000,00
Com a arte o governo economiza e a gente se valoriza”
Recentemente,Marcos Gricha e Cléo Dall´Agnol receberam convite para visitar outros projetos sociais em Salvador e já estão se mobilizando para viabilizar a viagem.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Projeto Palhaço Cidadão

Projeto Palhaço Cidadão“O sonho apenas começou”A iniciativa de tornar realidade um sonho, partiu de dois amantes a arte que acreditam que o palhaço é um ser transformador social, contestador.Marcos Gricha e Cléo Dall´Agnol trouxeram para Novo Horizonte, o Projeto “Palhaço Cidadão”, visando promover ações sociais e uma nova alternativa de renda para os jovens do município.O trabalho voluntário em hospitais já é reconhecido como recurso terapêutico. O grupo tem como parâmetro, o trabalho dos Doutores da Alegria e a partir da pesquisa deste e outros grupos, elaboram o Projeto.Acreditam que a semente já esteja brotando e que os frutos logo serão colhidos, pois está despertado o interesse da população de modo geral, por ser uma iniciativa inédita na região.Novo Horizonte acolhe a idéia com sensibilidade e com certeza será reconhecida como celeiro desse projeto, acreditando na Arte como fonte da transformação social.A oficina de palhaços iniciada no dia 10 de fevereiro, está movimentando a cidade. No último dia 13,a saída dos palhaços agitou as ruas de Novo Horizonte.A trupe interagiu com todos que estavam no local, e a recepção não poderia ser das melhores.Muitas risadas e descontração.A proposta não pára por ai. Muitas outras idéias já estão sendo colocadas em prática e logo novas oficinas e espetáculos estarão sendo realizados pelo “Projeto Palhaço Cidadão”.aguardem!!!

Cultura um Direito de Todos!!???

Cultura direito de Todos!?
Dia 27 de março dia Mundial do Teatro, nos dias de hoje nós artistas e cidadãos, não sabemos se comemoramos ou protestamos sobre a real situação cultural do país. Recentemente a revista “A Semana – Isto É Dinheiro”, publicou o seguinte anuncio:
Espantoso o resultado da pesquisa realizada pelo Instituto de Cidadania.Foram ouvidos 3.501 brasileiros de 15 a 24 anos, de seis Estados e 198 municípios, abordando temas gerais da vida, como lazer, sexualidade, trabalho e escolaridade. O estudo foi entregue ao presidente Lula.O que mais chama a atenção é a abstinência cultural do jovem brasileiro:
23% nunca leram um livro39% nunca foram ao cinema62% nunca foram ao teatro59% nunca foram a um show musical52% nunca estiveram numa biblioteca fora da escola
Mas essa situação se tornou mais grave, e esta semana saiu outra pesquisa nacional onde mostra que existe um apartheid cultural no Brasil e poucos têm acesso à cultura, 14% dos brasileiros vão ao cinema e menos de 8% a museus e teatros.
Junto a isto na ultima segunda feira (23/03/09) o ministro da cultura Juca Ferreira em entrevista coletiva criticou o atual modelo da Lei Rouanet, disse que o objetivo das mudanças que serão feitas, é permitir que o financiamento das empresas privadas às atividades culturais não se restrinja a grandes produções artísticas nem ao eixo Rio de Janeiro - São Paulo, como ocorre no modelo atual. O governo também quer acabar com a cobrança elevada dos ingressos para espetáculos culturais no país.
Dentro das mudanças e em tempos de orçamento apertado, o governo pretende lançar uma espécie de Bolsa-Cultura. De acordo com proposta do Ministério da Cultura, trata-se de um “Vale-Cultura” que vai se juntar ao tíquete-alimentação e ao vale-transporte no pacote de benefícios trabalhistas existentes no País. A medida está prevista no projeto de revisão da Lei Rouanet (Lei nº 8.313), que o Ministério da Cultura pôs ontem em consulta pública em sua página na internet por um prazo de 45 dias (http://www.cultura.gov.br/site/). Depois desse prazo, o governo acolherá ou não as sugestões e encaminhará o texto final de um projeto de lei para o Congresso.
Enquanto fatores importantes como a Cultura for vista como algo supérfluo, veremos essas cenas de violências crescendo a cada instante, um bom exemplo de como é mais inteligente e econômico investir em cultura, é se pegarmos o orçamento do governo e veremos que cada preso custa em media de R$1700,00 reais. No entanto, um professor (diretor) de teatro (ou outra forma de arte) pode ter em media em um grupo 40 alunos e custa cerca de R$1000,00 reais. E como diz o velho ditado ”Mente vazia oficina do diabo” e sendo a arte um agente transformador, essas 40 pessoas que entrarão em contato com a arte e serão envolvidas por ela. Agora se usarmos a matemática veremos:
1700,00 x 40 = 68.000,00
68.000,00 – 1000,00 =67.000,00
Com a arte o governo economiza e a gente se valoriza!
Marcos Gricha